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Candidatos a promotor de Justiça realizaram segunda prova do concurso
Candidatos a promotor de Justiça
realizaram segunda prova do concurso
Candidatos em geral tranquilos, carregados de livros para consulta e na expectativa de vencer mais uma etapa rumo ao sonhado cargo de promotor de Justiça. Foi desta forma que os candidatos do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público da Bahia participaram ontem, dia 18, da segunda fase da seleção, realizada na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Campus do Canela, em Salvador. Apenas dois dos 267 candidatos habilitados na prova preambular, realizada em 14 de dezembro último, não compareceram para a prova discursiva, que, nesta etapa, versou sobre os direitos Constitucional, Administrativo e Eleitoral. As questões da prova devem ser divulgadas amanhã, dia 20, no site do Ministério Público (www.mp.ba.gov.br) e o resultado desta etapa deve ser divulgado em fevereiro.
Antes da prova, à espera da abertura dos portões, às 13h, a candidata Rafaela Ribeiro, do Rio de Janeiro, afirmou estar esperançosa em relação a esta segunda fase do concurso. “A primeira foi muito difícil, saí arrasada, achando que não teria chances. Foi uma surpresa ter passado. Agora, a prova é mais específica e creio que deverá ser também difícil, pois ao contrário de outros concursos, apesar de poder consultar a legislação, não podemos utilizar remissões”, explicou. Já na análise da baiana Nilda Elane Silva, a dificuldade da primeira prova foi que ela foi muito extensa. “Mas considero que para um concurso do Ministério Público, a prova tem que ter um certo grau de dificuldade mesmo”, disse ela, que deseja atuar na área da Cidadania. Aparentando bastante tranquilidade, o candidato Luciano Gomes, que atua como analista jurídico no Ministério Público de Minas Gerais, disse que esperava uma prova de dificuldade similar à da primeira fase. Segundo ele, a separação das provas discursivas por grupos de conteúdos e em dias diferentes, apesar do custo com as viagens, é melhor para o candidato, que pode estudar os assuntos separadamente.
Com quatro questões, sendo três valendo 20 pontos e uma valendo 40, esta última podendo ser a elaboração de uma peça processual, a prova discursiva teve início às 13h50. Os candidatos teriam cinco horas para responder a prova. Cerca de três horas após o seu início, os dois primeiros candidatos a deixarem a sala de aula analisaram a prova como de dificuldade razoável e sem surpresas. Tanto para Alberto Cerqueira, candidato de Campinas, quanto para Marta Lopes, de Itabuna, a maior surpresa foi que a prova foi “singela”, ou seja, não exigiu os assuntos mais complicados. “Ela foi compatível com o edital”, concluiu Rodrigo Siqueira, de Brasília, terceiro candidato a concluir o exame.
De acordo com o promotor de Justiça Fernando Lins, que secretaria a Comissão de Concurso, a etapa é eliminatória e os candidatos devem obter pontuação mínima de 50 pontos para avançarem para a próxima fase: a prova discursiva do grupo de conteúdos II (sobre os direitos Civil, Processual Civil e Comercial), prevista para acontecer em 15 de março próximo. Nesta etapa, acompanharam a realização da prova a presidente da Comissão, a procuradora-geral de Justiça Adjunta Eny Magalhães – que se encontrava impedida em face de um parente seu ter participado da primeira fase do certame, mas que retornou à presidência da comissão porque o impedimento deixou de existir – , os procuradores de Justiça Paulo Marcelo Costa e José Edivaldo Rotondano, e os promotores de Justiça Daniel Oliveira Neto, Alexandre Soares Cruz e José Ferreira de Souza Filho, este último representando a Fundação Escola Superior do MP (Fesmip).
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