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Instituições traçam metas para combate ao tráfico de drogas em Salvador
Instituições traçam metas para
combate ao tráfico de drogas em Salvador
Com o objetivo de agregar instituições parceiras para delinear metas para o efetivo combate ao tráfico de drogas em Salvador, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Reaiche Britto se reuniu, na manhã de hoje (28), com promotores de Justiça que integram o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) e o Núcleo de Inteligência Criminal (NIC) do Ministério Público estadual, representantes das polícias Federal, Militar e Civil e da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). No encontro, o procurador-geral de Justiça frisou que se faz necessário a conjugação urgente de esforços para combater com êxito o tráfico que está assolando, principalmente, os bairros periféricos da capital.
“É preciso implementarmos ações diretas e urgentes”, complementou a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Ana Rita Nascimento, enfatizando que a reunião foi convocada tendo em vista a preocupação apresentada pelo PGJ. Ele mesmo ressaltou no encontro de hoje que, em Salvador, há um aumento acentuado do consumo de drogas e da organização de quadrilhas que traficam. Por isso, conclamou Lidivaldo Britto, é preciso haver um enfrentamento sério. Isso, continuou ele, sempre aliado com o respeito às pessoas das comunidades, pois nem todos apóiam o tráfico, e muitos são até reféns dessa prática criminosa. É justamente com o intuito de capacitar policiais para melhor agirem em momentos de conflitos, sabendo quando apenas aconselhar e mediar ou quando fazer uso da força, que o MP, desde 2008, está realizando um curso de capacitação em direitos humanos para os profissionais dos sistemas de justiça e segurança do Estado, informou o procurador-geral.
Segundo Lidivaldo Britto, o Ministério Público conta com dois promotores de Justiça atuando em cada Vara Criminal de Salvador para que não ocorram atrasos no oferecimento de denúncias e na tramitação de processos. Na estrutura da Instituição, há também uma Central de Inquéritos que recebe diretamente os autos dos inquéritos realizados pela Polícia Civil, repassando-os para a Justiça juntamente com as denúncias ou pedidos de arquivamento que lhes são apresentados. A Central, que agora também existe no interior do estado, tem contribuído muito para dar dinamismo às ações do MP, disse Lidivaldo, acrescentando que o órgão conta com quatro promotores atuando no Gaeco e com o NIC, que se relaciona bem com os demais órgãos de inteligência do Estado.
Durante o encontro, em que participaram os promotores de Justiça Ana Rita Nascimento, Paulo Gomes e Luís Cláudio Cunha (Gaeco) e Antônio Vilas Boas (NIC), delegados da PF e da Polícia Civil, coronéis da PM e o superintendente de Inteligência da SSP (Maurício Teles), o PGJ ressaltou que o MP não pretende gerenciar as atividades, mas apenas convocou a reunião com o intuito de formar um comitê gestor com participação de representantes de todas as instituições. Segundo Lidivaldo Britto, um bom modelo de combate à criminalidade é o projeto ‘Fica Vivo’, implementado em Minas Gerais desde 2002. O programa, explicou o PGJ, é desenvolvido através de ações preventivas e repressivas empreendidas articuladamente por diversos órgãos de defesa social nas regiões com alto índice de criminalidade. Na vertente preventiva, o programa visa identificar as ações que possam promover a inclusão social de pessoas da área, oferecendo capacitação e vagas no mercado de trabalho. Na repressiva, órgãos de defesa agem de forma articulada identificando os autores de práticas criminosas, agilizando seus processos, e buscando a retirada deles da área.
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