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Município se compromete a realizar processo seletivo e concurso para o Samu
Município se compromete a realizar
processo seletivo e concurso para o Samu
O déficit de profissionais no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Salvador, deverá ser sanado nos próximos meses. Na manhã de hoje, dia 1º, o Município assumiu, junto ao Ministério Público estadual, o compromisso de realizar processo seletivo simplificado no prazo máximo de 30 dias. Com isso, uma das principais reclamações apresentadas pelos servidores do Samu ao MP deverá ser solucionada. A partir da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado hoje pelos secretários de Saúde, Giberto José; da Fazenda, Joaquim José Menezes; e de Planejamento, Reinaldo Saback, e pelas promotoras de Justiça Rita Tourinho e Itana Viana, o Município fica obrigado a realizar o processo seletivo, estabelecendo critérios impessoais, para o oferecimento de 155 vagas para condutor de veículo de emergência; 45 para enfermeiro; 49 para médico intervencionista; 22 para médico regulador; 12 para técnico de enfermagem; oito para técnico de enfermagem motociclista; e nove vagas para telefonista auxiliar de regulação médica.
Além do processo simplificado, para atender às necessidades emergenciais, ficou estabelecido no TAC que, no prazo máximo de 60 dias, o Município deverá publicar edital de concurso público para provimento de vagas de cargos vinculados ao Samu, devendo concluir o processo no prazo máximo de seis meses. Conforme assinalado no documento, as decisões levaram em conta a flagrante necessidade de regularizar a prestação do serviço com a estabilidade dos vínculos firmados entre o Município e os profissionais do Samu, que está completando seis anos, tendo contratado seus profissionais através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Além disso, sublinha o TAC, houve uma grande evasão com demissões voluntárias de médicos por conta das questões de segurança e adversidade das condições de trabalho, o que levou à contratação de profissionais através de empresas prestadoras de serviços na área de saúde, gerando a indevida multiplicidade de vínculos no sistema.
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