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#MPnoCarnaval - Promotoras de Justiça vistoriam centros de convivência que atenderão crianças e adolescentes
As promotoras de Justiça que atuam na área da infância, Karine Campos Espinheira e Marcia Rabelo Sandes, junto com a procuradora Regional do Trabalho, Virgínia Sena, realizaram hoje, dia 22, uma inspeção nos quatro centros de convivência mantidos pela Prefeitura Municipal, que atenderão cerca de 280 crianças e adolescentes durante os sete dias de Carnaval. As visitas foram realizadas no Centro de Apoio Integrado à Criança e ao Adolescente (CIAC Ondina), no bairro de Ondina; na creche Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no Calabar; no Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris; e no Colégio Mario Augusto Teixeira de Freitas, em Nazaré. O objetivo da inspeção foi verificar as condições de estrutura, equipe e segurança, que receberão os filhos das pessoas que irão trabalhar no Carnaval como ambulantes e cordeiros. “Estamos verificando se a rede de proteção oferecida às crianças e adolescentes está funcionando efetivamente em paralelo à realização das festas de rua”, ressaltou a promotora de Justiça Marcia Rabelo.
O CMEI Calabar e o Colégio Estadual Senhor do Bonfim receberão crianças de 0 a 6 anos. Já o CIAC Ondina e o Colégio Mario Augusto Teixeira de Freitas receberão crianças e jovens de 7 a 17 anos. No CIAC Ondina, as promotoras de Justiça identificaram a necessidade de realização de pequenos reparos como colocação de lâmpadas e tampas nos sanitários dos banheiros. Além disso, intermediaram o acolhimento de algumas crianças hoje, dia 22, na Organização do Auxílio Fraterno (OAF), na Lapinha, onde permanecerão até amanhã, dia 23, quando os centros de convivência estarão aptos a recebê-las. No CMEI, as promotoras de Justiça solicitaram a retirada de algumas cadeiras danificadas do espaço e orientaram o coordenador do local para que acione a central de regulação do Carnaval caso novas famílias cheguem ainda hoje ao espaço buscando acolhimento para seus filhos. A central fará o acolhimento e deslocamento das crianças e adolescentes para o OAF, na Lapinha.
Nos centros de convivência, as crianças e adolescentes terão seis refeições diárias, atividades de recreação e leitura, e acompanhamento de uma equipe composta por assistentes sociais, pedagogos, psicólogos e educadores sociais, além de servidores que atuarão na limpeza e manutenção dos espaços. As crianças ficarão abrigadas de quinta-feira até meio dia da quarta-feira de cinzas. Também participou das visitas a assistente social do Serviço de Apoio Psicossocial (Saps), do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), Heronita Fonseca.
Fotos: Humberto Filho - Cecom/MPBA
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