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Projetos 'Cidadão Aprendiz' e 'Sinaleiras' iniciam nova turma com 100 jovens em situação de vulnerabilidade
A solenidade que marca o início das aulas de aprendizagem técnico-profissional de jovens integrantes dos Projetos 'Cidadão Aprendiz' e 'Sinaleiras' foi realizada na tarde desta quinta-feira (4), no Othon Palace Hotel, com a presença da procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado e representantes de diversas instituições parceiras. A iniciativa interinstitucional busca qualificar jovens entre 14 e 24 anos em situação de vulnerabilidade socioeconômica no município de Salvador e foi desenvolvida por meio de termos de cooperação técnica firmados em 2013. Após a capacitação, os jovens recebem certificado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e estão aptos para atuar no mercado de trabalho.
O Projeto 'Cidadão Aprendiz' capacita jovens entre 12 e 14 anos em situação de vulnerabilidade socioeconômica que cumprem medida socioeducativa em meio aberto ou em semiliberdade ou que são egressos da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac). Após as aulas teóricas, que este ano acontecem no Colégio Odorico Tavares, os adolescentes desenvolverão a parte prática por meio de atividades profissionais nas instituições parceiras, como o Ministério Público estadual, Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública do Estado (DPE) e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), entre outros órgãos que se interessarem em cadastrar os aprendizes. Para a promotora de Justiça Karine Espinheira, gestora do Projeto ‘Cidadão Aprendiz’, “o grande valor desta iniciativa é tirar os jovens das ruas e das práticas de atos infracionais, dando a eles e à sua família uma nova esperança, uma outra forma de viver, já que todo o núcleo familiar é beneficiado com os resultados”.
O Projeto ‘Sinaleiras’, gerido pela promotora de Justiça Márcia Rabelo, envolve jovens entre 14 e 24 anos que trabalham nos sinais de trânsito e tem como objetivo erradicar a exploração do trabalho de crianças e adolescentes nas ruas de Salvador. As aulas teóricas também acontecem no Colégio Odorico Tavares e a parte prática é realizada em um ambiente de trabalho simulado pelo Senai. “Os programas de aprendizagem são instrumentos essenciais de combate ao trabalho infantil, garantindo aos jovens a oportunidade de terem uma renda e todos os seus direitos de adolescentes, a exemplo da presença nas escolas. Além disso, é uma forma de qualificá-los e de despertar o interesse profissional para o futuro”, afirmou.
O evento contou com a presença da procuradora de Justiça Márcia Guedes, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (CAOCA), e de promotoras de Justiça que atuam na área da infância e juventude. A realização dos projetos conta com o apoio institucional do MP, Defensoria Pública, Fundação José Silveira, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Ministério do Trabalho, o MPT, o Senai, a Fundac e o Município de Salvador.
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