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Programa ‘Arboretum’ é apresentado na Guatemala durante encontro da Rede Iberoamericana de Bosques Modelo
A convite da Rede Iberoamericana de Bosques Modelo (RIABM), o promotor de Justiça Fábio Corrêa e a analista do Serviço Florestal Brasileiro, Natália Albuquerque Coelho, viajaram para a Guatemala para apresentar o programa ‘Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal’. O programa foi instituído por meio da assinatura de compromisso de ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público estadual e as empresas Suzano Papel e Celulose S/A e Fibria Celulose S/A, e atualmente é um exemplo de sucesso no Brasil de como viabilizar uma restauração florestal em escala regional. O encontro contou com a presença de 50 pessoas, de 15 nacionalidades diferentes, e teve como tema central ‘Pautas para planificar y monitorear processos de restauración a escala territorial’.
Na ocasião, foi feita uma proposta, ainda não oficial, para a criação de mais um Bosque Modelo no Brasil, na região conhecida como Hylea Baiana, que fica entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. “Como o programa ‘Arboretum’ possui um modelo de gestão interinstitucional e atua na cadeia de restauração florestal, foi considerado apto para impulsionar a criação do Bosque Modelo da Hylea Baiana”, destacou o promotor de Justiça Fábio Corrêa. Os representantes brasileiros no encontro foram convidados para a próxima reunião do Diretório, em 2019, na Bolívia, para a votação da proposta de criação do Bosque Modelo.
O conceito foi apresentado pelo Canadá, durante a Conferência Mundial de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, em 1992, como alternativa ao conflito entre empresas florestais e comunidades relacionado ao manejo e uso dos recursos naturais. Por meio do Bosque Modelo, diferentes instituições e pessoas se organizam e se unem para gerir suas florestas e os recursos naturais de um território a fim de garantir o desenvolvimento sustentável. Fazer parte de um Bosque Modelo traz uma série de benefícios, entre eles: trabalho em rede, alianças estratégicas, democratização de prioridades, presença de um fórum catalisador de informações e oportunidades, dentre outros. Além de serem plataformas de gestão local, os Bosques Modelo fazem parte de outra estrutura de governança em escala regional e internacional, que são as Redes. Existem seis redes regionais que compõem a Rede Internacional de Bosques Modelo: Iberoamericana, Mediterrânea, Africana, Asiática, Circumboreal e Canadense.
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