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Programa sobre gestão sustentável de resíduos sólidos é apresentado em Jacobina
Programa sobre gestão sustentável de
resíduos sólidos é apresentado em Jacobina
O programa 'Resíduos Sólidos – do Lixão à Gestão Sustentável', que integra o planejamento estratégico do Ministério Público estadual, foi apresentado ontem, dia 3, em evento realizado em Jacobina no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba). Os objetivos e propostas do programa e do evento foram apresentados pelo promotor de Justiça Pablo Almeida a representantes de nove municípios integrantes da Bacia do Rio Salitre: Campo Formoso, Jacobina, Jaguarari, Miguel Calmon, Mirangaba, Ourolândia, Umburanas, Várzea Nova e Morro do Chapéu. Pablo Almeida também relatou a situação atual dos resíduos sólidos nestas localidades.
O evento contou também com a apresentação da promotora de Justiça Karinny Peixoto sobre o tema 'Adequação da destinação e disposição final ambientalmente adequada dos Resíduos sólidos', além da engenheira sanitarista e ambiental do MP, Cristiane Tosta, que falou sobre a elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Houve ainda debate sobre os temas 'Coleta seletiva e inclusão dos catadores' e 'Resíduos de saúde e logística reversa', e apresentação de dados do programa de descarte consciente de medicamentos na região e da reciclagem realizada pela cooperativa 'Recicla Jacobina'. Em 2014, foram recicladas 545 toneladas de lixo. E, desde julho último, foram recolhidos 87 quilos de medicamentos vencidos em farmácias localizadas em Umburanas, Jacobina, Ourolândia, Caém e Várzea do Poço.
Para Pablo Almeida, são dados expressivos. Segundo ele, estudos indicam que cada quilo de medicamentos descartados de maneira equivocada, “jogados, por exemplo, ilegalmente no vaso sanitário”, pode contaminar até 450 mil litros de água. Sobre a cooperativa, o promotor destacou dois dados do trabalho de reciclagem realizado: a economia de recursos naturais correspondente a mais de R$ 55 milhões e a inclusão social. Ele registrou o relato do cooperado Misael Carlos que trabalhava em lixões desde os sete anos, chegando a morar em alguns, e que passou a ser “um agente de preservação ambiental”, hoje ganhando mais R$ 1,5 mil por mês.
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