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Bahia leva a experiência de combate ao crime cibernético para o Ceará
As práticas adotadas na Bahia no combate aos crimes cibernéticos foram compartilhadas com procuradores, promotores de Justiça, servidores do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), além de juízes, delegados, inspetores e escrivães da Polícia Civil durante uma oficina sobre investigação de crimes cibernéticos realizada no último dia 25 no auditório da Procuradoria Geral de Justiça do MPCE. A experiência do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos do Ministério Público do estado da Bahia (Nucciber) foi apresentada pelo seu coordenador, promotor de Justiça Fabrício Patury. Segundo ele, a maioria dos crimes na web ocorre por desconhecimento dos internautas. “Se nós capacitarmos as pessoas, poderemos reduzir bastante os ilícitos cibernéticos”, salientou.
Dentre as causas do aumento do número de crimes na rede, Fabrício Patury apontou também o desconhecimento por parte dos usuários das práticas seguras de navegação. “Muita gente está sendo introduzida ao uso da internet, mas não está acontecendo uma educação digital adequada, em paralelo”, destacou o promotor, ressaltando que as populações vulneráveis são as mais afetadas. “Por conta dessa falta de informação, os mais pobres acabam se tornando o foco desse tipo de crime, juntamente com os idosos e as mulheres”, frisou, acrescentando que essa população faz parte do público preferencial para as capacitações oferecidas pelo Nucciber.
Palestra em Macaúbas
Com o objetivo de capacitar estudantes, professores, conselheiros tutelares, integrantes do CMDCA e servidores da Educação, a secretaria de Educação de Macaúbas, na Bahia, promoveu duas palestras na cidade abordando os temas “Navegar é preciso. Arriscar-se não! Na era digital o uso seguro da internet é a sua melhor opção” e “Crimes cibernéticos: orientações preliminares”. O evento, realizado no âmbito escolar com a presença de mais de 400 pessoas, contou com a participação dos promotores de Justiça Alan Cedraz Carneiro Santiago e Verena Aguiar Silveira Dunhamm e das servidoras do Nucciber Fernanda Salgado e Elizângela lopes. A primeira palestra tratou do transição até a sociedade digital, seus desafios e do universo dos crimes cibernéticos. A segunda explanação abordou o procedimento investigatório de delitos cometidos por meio digital.
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