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MP lança primeira linha de pesquisa científica da instituição
Grupos de estudo serão formados por servidores e membros selecionados via edital
Pela primeira vez, o Ministério Público estadual inaugura uma linha de pesquisa científica própria, por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). Os grupos de estudo serão formados por membros e servidores da instituição, selecionados por editais previstos para serem lançados ainda este ano.
“O Ministério Público do Estado da Bahia e a efetividade dos direitos fundamentais” é o tema da linha de pesquisa. As atividades de ensino, pesquisa e extensão de todas as coordenações e unidades do Ceaf serão orientadas por seis eixos temáticos: segurança pública e criminalidade; investigação pelo MP e inteligência; saúde, patrimônio público; infância, adolescência e educação; e meio ambiente e urbanismo. Além dos eixos temáticos, as pesquisas também poderão seguir os seguintes eixos transversais: tecnologia e eficiência; racismo. e otimização.
Para o promotor de Justiça e coordenador do Ceaf, Tiago Quadros, a consolidação da primeira linha de pesquisa científica institucional do MP “descortina novos horizontes”. “Representa a semente de um futuro em que se espera ter um Ministério Público que valorize evidências, dados e ciência. Queremos contribuir para a superação do modelo tradicional que consolida opiniões como fatos orientadores de políticas institucionais. Desejamos lançar ainda este ano o edital para seleção de líderes para os grupos de pesquisa”, declarou.
Quadros ainda expressa o desejo da novidade fomentar o espírito de inovação na instituição. “Buscaremos também fomentar a cultura de inovação no MP. A partir do engajamento de membros e servidores poderemos permitir ao MP testar ideias, antecipando a potencialidade de acerto das iniciativas, evitando assim investimentos improdutivos”, complementou.
A linha de pesquisa institucional foi definida com apoio consultivo do Comitê de Pesquisas e Inovações – Copi. Também foi realizado um levantamento e avaliação de temas relevantes para a qualificação e desenvolvimento de pesquisas aplicadas à atuação da instituição. A procuradora-geral de Justiça, Norma Angélica Cavalcanti, designou os nomes que compõem o colegiado, formado pelos promotores de Justiça Gilberto Amorim, Dário Kist e Sheila Maria das Neves, pelos servidores João Pena e Tamara Andrade, e pela pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) e oficial técnica em princípios e direitos fundamentais no trabalho para a América Latina e Caribe da Organização Internacional do Trabalho (OIT/ALC), Thaís Dumêt.
*Estagiária de jornalismo sob supervisão de George Brito (DRT-BA 2927)
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