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MP promove bate papo sobre os desafios e os diversos papéis desempenhados pelas mulheres na sociedade
Encontro contou com a presença da PGJ Norma Cavalcanti e foi mediado pela especialista em psicologia analítica Alice Coelho
Em comemoração ao mês das mulheres, o MP promoveu na manhã desta segunda-feira, dia 20, um bate-papo com o público feminino da Instituição para refletir e discutir acerca dos desafios e as diversas funções desempenhadas pelas mulheres na vida pessoal e profissional. O encontro foi aberto com uma apresentação musical da banda Didá, que foi o primeiro grupo de percussão criado em dezembro de 1993 e formado somente por mulheres negras. “São 30 anos de histórias e experiências empoderando essas mulheres lindas”, destacou a integrante da banda Jaciara Viana Muniz, que também é servidora do MP.
O bate-papo, que foi organizado pela Coordenadoria de Comunicação Social (Cecom) e pela Coordenação de Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho do MP, contou com a presença da procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti e foi mediado pela especialista em psicologia analítica Alice Coelho. “Esse evento foi organizado por mulheres que estão juntas nesse trabalho de amor. Trata-se de um momento de afetividade e acolhimento”, afirmou Larissa Dantas Guimarães, assessora administrativa da Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho. O evento contou ainda com a participação da assessora jurídica do MP, Maria Paula Simões, que declamou um poema de sua autoria sobre os sonhos e anseios das mulheres, emocionando as participantes.
Norma Cavalcanti relembrou parte de sua infância nos Municípios de Sátiro Dias e Inhambupe, da sua vivência com mais cinco irmãs e de como a educação era prioridade em sua família. “Minha mãe costumava dizer que o conhecimento era um poder libertador. Pra nós, mulheres, nada é fácil pois precisamos abrir portas. Mas sempre busquei o que eu quis”, destacou. Ela falou ainda sobre o amor e sua dedicação pelo Ministério Público. “Fui três vezes presidente de classe e fui a única mulher que disputou a presidência da associação nacional de classe por dois mandatos. Também me candidatei três vezes ao cargo de PGJ e me tornei chefe dessa Instituição por duas vezes. Mas digo sempre que tive sorte dos homens também me apoiarem”, afirmou. A especialista em psicologia analítica Alice Coelho lembrou a importância das mulheres cultivarem o auto-amor e o acolhimento. “Precisamos cultivar esse lado de olhar pra gente. Levantar a nossa auto-estima”, ressaltou. O evento foi encerrado com uma apresentação musical da jornalista e radialista da rádio MP da Bahia, Aline Costa.
PGJ recebe medalha de entidades sociais
Na ocasião, a chefe do MP baiano recebeu uma medalha da ativista feminina Bárbara Trindade, presidente do projeto social “1+1 é sempre + que 2”. A homenagem é feita às mulheres que têm papel de destaque na sociedade baiana. “Enquanto liderança, tenho um enorme prazer homenagear essa mulher que faz a diferença na sociedade baiana”, afirmou Bárbara Trindade. Também participaram da homenagem à PGJ a ex diretora do Conjunto Penal feminino de Salvador, Luz Marina; e as advogadas Daiane Marisqueira e Patrícia Zapponi, presidente da associação Laço Branco na Bahia.
Crédito das fotos: Humberto Filho e Apolo dos Santos
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