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Programa Escola Sustentável é apresentado em evento internacional
O ‘Programa Escola Sustentável’, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado da Bahia, foi apresentado pela promotora de Justiça Letícia Baird em evento internacional promovido pelo ‘Grupo de Interesses para Compras Públicas Sustentáveis de Alimentos’, liderado pelas Nações Unidas (FAO-ONU) e Local Governments for Sustainability (ICLEI). A promotora de Justiça Letícia Baird apresentou, via online, o programa que objetiva a promoção da política pública da alimentação escolar visando a melhoria de sua qualidade, o combate à desnutrição e obesidade infantil, através do fomento à adoção de alimentação escolar saudável, preferencialmente produzida localmente por pequenos produtores, nos termos das diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com alinhamento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (Metas Globais). O objetivo do evento foi promover a construção de conhecimento com rede de especialistas globais no assunto.
O encontro foi aberto pela consultora sênior do Departamento de Alimentação em Nutrição Global da FAO – Nações Unidas, Florence Tartanac, que abordou o papel estratégico das compras públicas de alimentos para a promoção de sistemas alimentares mais sustentáveis e atingimento de múltiplos objetivos sociais. Destacado como referência em contexto de compras públicas sustentáveis em países em desenvolvimento, o Escola Sustentável apresentou sua iniciativa e estratégias para o fomento da sustentabilidade ambiental. Segundo Letícia Baird, gerente da iniciativa, “as compras públicas da alimentação escolar devem tanto prover alimentação de qualidade aos alunos da rede pública, como podem operar, através de ações concretas, o dever do Poder Público para a promoção da sustentabilidade.”
Segundo pesquisadores que monitoraram a etapa piloto do ‘Programa Escola Sustentável’, as práticas encorajadas pela iniciativa do Ministério Público da Bahia, dentre elas, a do estímulo à oferta de cardápios sustentáveis (ricos em frutas, vegetais e produzidos localmente) contribuíram tanto para a melhoria nutricional da alimentação escolar, como na redução, em até 17%, na emissão de gases de efeito estufa, quando em comparação aos cardápios convencionalmente oferecidos aos alunos.